ABRIL AZUL: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO

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Criado pela Organização das Nações Unidas em 2008, o Abril Azul foi designado como o mês da conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 a cada 160 crianças tem TEA no mundo —cerca de 170 milhões — e, no Brasil, os dados são incertos, mas estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham o transtorno.

Antigamente, o autismo era dividido por graus (leve, moderado ou grave), termos, que com o tempo, foram considerados ultrapassados e capacitistas, e redefinidos como “níveis de suporte”, de acordo com os manuais diagnósticos. Dito isso, a nova classificação vai de 1 a 3, sendo o nível 1 pessoas com sintomas mais leves e 3 para sintomas mais severos. O transtorno é definido como uma condição neurológica invasiva do desenvolvimento capaz de causar dificuldades de comunicação, linguagem, interação social e atrasos na fala. Os sintomas mais habituais são evitar contato visual, não utilizar gestos para se expressar, falta de empatia, não atender pelo nome, possuir interesses limitados e repetitivos.

Muito ressaltado na literatura, é a necessidade de informar que o autismo não é uma doença, e sim uma alteração que faz com que o cérebro funcione de uma forma diferente. Pessoas com sintomas mais leves, muitas vezes demoram anos ou não possuem um diagnóstico. Por isso, se confere a importância de se atentar aos sintomas e ao comportamento do indivíduo, para caso haja um diagnóstico do psicólogo, neurologista ou psiquiatra, a pessoa possa ter o apoio que necessita; sendo acompanhamentos com o fonoaudiólogo ou uma equipe multidisciplinar.

O TEA não é tratado pelos especialistas como uma barreira ou limitação, com isso, é importante encarar as pessoas com essas condições como pessoas de grandes capacidades e possibilidades. Os pais, ou individuo, não devem se atentar aos níveis de suporte, mas sim, sempre ansiar pelo desenvolvimento do indivíduo em terapias com baseamento científico que promovam a independência do sujeito.

 

FONTES:

https://genialcare.com.br/blog/graus-de-autismo/?hs_amp=true

https://www.bbc.com/portuguese/geral-56604535

BOSA, Cleonice Alves. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria, [S.L.], v. 28, n. 1, p. 47-53, maio 2006. FapUNIFESP (SciELO). Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/FPHKndGWRRYPFvQTcBwGHNn/. Acesso em: 08 mar. 2022.

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