Março Lilás – Mês da Conscientização e Combate ao Câncer de Colo de Útero

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O câncer no colo do útero é causado pela infecção de alguns tipos de  HPV (Papiloma Vírus Humano), chamados tipos oncogênicos, como os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73, 82, dentre os mais de 100 existentes. Os tipos mais comuns são o 16 e o 18. A infecção genital por esse vírus é muito frequente, mas na maioria das vezes não evolui para o câncer.

No mundo, estima-se que entre 25% e 50 % da população feminina e 50% da população masculina esteja infectada pelo HPV. Mas, a maioria com infecção transitória, combatida espontaneamente pelo sistema imune.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer no colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Estima-se o diagnóstico de 16 mil novos casos por ano. 

A transmissão ocorre por meio do contato com pele ou mucosa infectada. Podendo ocorrer pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. O contágio acontece mesmo sem penetração vaginal ou anal.

O uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, o tabagismo, má higiene íntima, o início precoce das atividades sexuais e múltiplos parceiros são fatores de risco.

Prevenção

O câncer de colo de útero leva anos para se desenvolver e, na fase inicial, pode não apresentar sintomas. No entanto, o exame papanicolau (conhecido também como preventivo) reconhece facilmente as alterações nas células que dão origem ao câncer no colo do útero. Por isso, é importante que as mulheres façam anualmente o exame papanicolau. Principalmente, aquelas que têm entre 25 e 59 anos. Além disso, quando diagnosticado em fase inicial, as chances de cura são de 100%.

Em 2014, o Ministério da Saúde incluiu a vacina tetravalente contra o HPV no calendário vacinal. Atualmente, ela é destinada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

Segundo o INCA, a vacinação e a realização do exame papanicolau (preventivo) se complementam como ações de prevenção. É importante ressaltar que mesmo mulheres vacinadas precisam fazer o exame papanicolau periodicamente.

Tratamento

O tratamento para cada caso é avaliado pelo médico. Podendo haver cirurgia, radioterapia e quimioterapia. É considerado o estágio da doença, o tamanho do tumor, a idade da paciente e o desejo de ter filhos.

Fonte: https://www.saopaulo.sp.leg.br; https://www.febrasgo.org.br

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