Fevereiro roxo/laranja: Mês da conscientização do Lúpus, Fibromialgia, Alzheimer e Leucemia.

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O mês de fevereiro é conhecido por duas cores, laranja e roxo, sendo a primeira destinada a conscientização da leucemia e a segunda para o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), fibromialgia e mal de Alzheimer. A leucemia é definida como a proliferação neoplásica generalizada de células hematopoiéticas que afetam diversos órgãos, como o baço, fígado e sistema nervoso central. Sua etiologia não foi definida, podendo estar relacionada com fatores ambientais ou genéticos. O tratamento desse câncer é quimioterápico, contudo, o transplante de medula se mostrou muito positivo, dito isso, ressalta-se a importância da doação de medula óssea. O transplante de medula pode ser autólogo (coleta do próprio paciente antes da quimioterapia) ou alogênico (doador), a compatibilidade de um doador alogênico é extremamente rara, tendo uma chance maior de ser positiva em algum parente de primeiro grau.

 A cor roxa abrange problemas que não tem cura e tem como objetivo fornecer um diagnóstico precoce para um melhor prognóstico, qualidade de vida e bem-estar. A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum, e por mais que haja o senso comum de ser uma doença genética, apenas 5 a 15% são familiares, sendo a maioria dos casos com etiologia incerta. O mal de Alzheimer se caracteriza como um transtorno neurocognitivo progressivo, iniciando-se com perda de memória recente que progride a perda de memórias antigas, irritabilidade, falhas na linguagem e prejuízo motora. 

O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença inflamatória autoimune que afeta múltiplos órgãos causando destruição de tecidos hígidos pelo próprio sistema imune. O LES pode se manifestar na forma neonatal, sistêmica, discóide e induzido por drogas. A última doença do mês roxo é a fibromialgia, uma doença de diagnóstico clínico definida como dor muscular crônica sem evidências laboratoriais e clínicas de inflamação. Normalmente é presente concomitantemente cansaço, distúrbios de humor, ansiedade, depressão e alterações de memória, e por isso, os sintomas são muito confundidos com distrações ruins do dia a dia.   

 

REFERÊNCIAS:

 HAMERSCHLAK, Nelson. Leukemia: genetics and prognostic factors. Jornal de Pediatria, 2008. Diponível em: https://www.scielo.br/j/jped/a/S44MFfwG3qwj6DtwMpYXg3d/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 4 fev. 2022.

 

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